O ESTUDO INTERPHONE - N1

A posição da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre os celulares e o câncer é que:

“As evidências científicas indicam que é improvável que a exposição aos campos de radiofrequência como os emitidos pelos telefones celulares e suas estações rádio-base induzam ou promovam o aparecimento de câncer. 

Perguntas e Respostas da OMS: http://www.who.int/features/qa/30/en/index.html

Apesar desta posição, devido ao grande número de usuários de telefones celulares, a IARC (International Agency for Research on Cancer), parte da OMS, coordenou um estudo denominado INTERPHONE, que envolveu 13 países.

O objetivo do estudo foi analisar se o uso do telefone celular está associado a um maior risco a tumores cerebrais e do pescoço.

Uma nota sobre o estudo INTERPHONE, divulgada em outubro de 2008, afirmou que estavam sendo preparados os resultados combinados dos 13 países participantes do estudo INTERPHONE. Esse material será publicado em vários documentos científicos durante o ano de 2009.

Os resultados do INTERPHONE , até agora...

Algumas equipes envolvidas na pesquisa Interphone optaram por publicar resultados, antes da análise combinada dos 13 países.

Podemos reafirmar, com base nos resultados apresentados até agora pelos cientistas do INTERPHONE, que não foram encontradas evidências convincentes do risco de tumores cerebrais e do pescoço associados ao uso de telefones celulares, durante até 10 anos de uso.

O INTERPHONE ainda não pode apresentar uma resposta clara sobre os riscos além dos 10 anos devido ao pequeno número de usuários mais antigos estudados, e por isso estão sendo realizados estudos sobre essa população. 

Uma nota sobre o estudo INTERPHONE, divulgada em outubro de 2008, afirmou que os resultados sobre os 10 anos ou mais de uso poderiam “ser ficciosos ou causais, devido às diferenças entre casos e controles”.

Mas o que isso quer dizer?  Por exemplo, alguns dos estudos que testam a precisão dos participantes que usam telefone celular há mais de 10 anos mostram que os casos (pessoas com tumor cerebral) tendem a supervalorizar o uso do celular mais que os controles (pessoas sem tumor). A isso se dá o nome de desvio diferencial, o que pode afetar as conclusões da pesquisa.

Clique aqui para obter a nota sobre o estudo INTERPHONE divulgada em outubro pela IARC

Financiamento do estudo INTERPHONE

O estudo INTERPHONE recebeu financiamento da Comissão Européia, da indústria de aparelhos celulares e de órgãos públicos dos diversos países participantes. Os fundos da indústria são administrados através de um firewall e os patrocinadores não têm acesso aos resultados dos estudos, antes da divulgação para o público.

Mais informações...

O ESTUDO INTERPHONE - N2

O que é o INTERPHONE?
Qual é o objetivo do estudo INTERPHONE?
O estudo INTERPHONE inclui crianças?
Quantas pessoas foram estudadas? Que tipos de câncer o estudo INTERPHONE pesquisou?
Quando conheceremos os resultados finais?
Conclusões e comunicados do INTERPHONE até o momento
Resumo sobre a saúde

O que é o INTERPHONE? 

O estudo INTERPHONE é um projeto de pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), coordenado por uma agência da organização, que avalia o uso do telefone celular associado ao aumento de risco de câncer.

O estudo INTERPHONE abrange estudos realizados em 13 países e coordenados pela IARC (International Agency for Research on Cancer), que também irá administrar o anúncio da análise combinada dos dados de todos os estudos.

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Qual é o objetivo do estudo INTERPHONE? 

O objetivo é avaliar se a exposição à radiofrequência emitida por telefones celulares, por um período de 5 a 10 anos, está associada ao risco de câncer cerebral e do sistema nervoso em adultos.

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O estudo INTERPHONE inclui crianças? 

Não, pois não havia número suficiente de crianças que utilizavam telefones celulares quando o estudo Interphone foi configurado, no final dos anos 90. O número era muito pequeno para detectar  qualquer associação com a doença.

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Quantas pessoas foram estudadas? De que faixa etária? 

Os pesquisadores compararam o uso de mais de seis mil pessoas com tipos particulares de tumores cerebrais e de pescoço (os chamados casos) com um número semelhante de pessoas saudáveis (denominadas controles), em busca de uma possível associação entre o uso do telefone celular e o desenvolvimento de tumores.

A estimativa de uso do telefone celular confiava na capacidade da pessoa de lembrar com que frequência e por quanto tempo utiliza telefone móvel.

O público-alvo do estudo INTERPHONE são pessoas relativamente jovens, entre 30 e 59 anos, que já usavam telefone móvel de 5 a 10 anos, antes do início do estudo.

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Que tipos de câncer o estudo INTERPHONE pesquisou?

O INTERPHONE incluiu pessoas com determinados tumores cerebrais e de pescoço.

Esses tumores estão mais próximos ao local onde o telefone celular normalmente é usado. Localizam-se na parte da cabeça, com o maior nível de exposição.

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Quando conheceremos os resultados finais? 

Uma nota sobre o estudo INTERPHONE, divulgada em outubro de 2008, afirmou que estavam sendo preparados os resultados combinados dos 13 países participantes do estudo INTERPHONE. Esse material será publicado em vários documentos científicos, durante o ano de 2009.

Algumas equipes envolvidas na pesquisa Interphone optaram por publicar resultados antes da análise combinada dos 13 países. Porém, é necessário que os resultados sejam compilados para que se tenha um quadro geral do estudo.

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Conclusões e comunicados do INTERPHONE até o momento: 

  • Não há evidências convincentes até o momento sobre o aumento de risco de tumores cerebrais ou de pescoço decorrente do uso de telefone celular durante até 10 anos. 
  • O uso por mais de 10 anos precisa ser pesquisado mais detalhadamente, para que seja possível apresentar conclusões.
  • Há uma grande variação na capacidade dos participantes de lembrar há quanto tempo usam telefone celular, o que pode afetar a interpretação dos resultados.

Resumindo:

O INTERPHONE ainda não pode apresentar uma resposta clara sobre os riscos além dos 10 anos devido ao pequeno número de usuários mais antigos estudados, e por isso estão sendo realizados estudos sobre essa população. 

Uma nota sobre o estudo INTERPHONE, divulgada em outubro de 2008, afirmou que os resultados sobre os 10 anos ou mais de uso poderiam “…ser ficciosos ou causais, devido às diferenças entre casos e controles”.

Mas o que isso quer dizer?  Por exemplo, alguns dos estudos que testam a precisão dos participantes que usam telefone celular há mais de 10 anos mostram que os casos (pessoas com tumor cerebral) tendem a supervalorizar o uso do celular mais que os controles (pessoas sem tumor). A isso se dá o nome de desvio diferencial, o que pode afetar as conclusões da pesquisa.
 

Clique aqui para obter a nota sobre o estudo INTERPHONE divulgada em outubro pela IARC

Site do estudo INTERPHONE 

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Mais fontes...

O ESTUDO INTERPHONE - N3

O que é um estudo caso-controle?
Problemas com estudos caso-controle
Análise dos resultados
Doenças incluídas no estudo INTERPHONE

O que é um estudo caso-controle? 

É um estudo epidemiológico que examina casos de uma determinada doença e uma amostra adequada de indivíduos que não apresentem a condição (controles), comparando a frequência de fatores associados à condição entre os dois grupos.

Os estudos caso-controle são mais baratos, fáceis e mais rápidos que os estudos de coorte.

Um estudo caso-controle envolve a coleta de casos, pessoas já portadoras da doença em questão. Os casos incluídos no estudo serão normalmente os já diagnosticados há um determinado período de tempo. Além disso, os controles são pessoas que não possuem a doença em questão, mas são similares aos casos sob todos os outros aspectos.

Tanto os casos como os controles são pesquisados para avaliar o nível de exposição ao possível fator de risco. Caso mais casos tenham sido expostos ao fator de risco, é bem possível que a exposição ao fator de risco tenha causado a doença.

Para o estudo INTERPHONE, foram analisados casos de neuroma acústico, glioma, meningioma e tumores da glândula parótida [links para as explicações das doenças], pelos pesquisadores dos 13 países participantes. Os pesquisadores identificaram casos pesquisando em clínicas e hospitais, e perguntaram para as pessoas diagnosticadas, dentro do período de tempo desejado, se elas gostariam de fazer parte do estudo. Isso ocorreu entre 2000 e 2002, embora esse período de dois anos varie de um país para outro.

As equipes de pesquisadores do estudo INTERPHONE adotaram meios um pouco diferentes para selecionar os controles. Um método comum usado era uma seleção randômica dos controles dentro da população desejada.

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Problemas com estudos caso-controle 

Os estudos caso-controle estão sujeitos a uma série de vieses, o que pode levar a resultados falsos ou inválidos. Nos melhores estudos de casos e controles os pesquisadores avaliarão cuidadosamente o impacto dos possíveis vieses em suas descobertas.

Viés de Recall 

O viés de recall é um problema nos estudos de caso-controle. Sem registros confiáveis, a avaliação da exposição baseia-se na nova coleta de informações dos participantes. Entre os pacientes com a doença é maior a tendência de reportar a exposição ao fator de risco pesquisado que as pessoas sem a doença.

Esse é um problema em potencial do estudo INTEPRHONE. Entre os pacientes com a doença é maior a tendência de reportar o uso de telefone celular e a maior utilização do aparelho do que as pessoas não doentes. Problemas de viés de recall podem resultar em classificação equivocada.

Viés de Participação

O viés de participação é mais um problema nos estudos de casos e controles. Há várias formas diferentes ou viés de participação, por exemplo, o desejo dos casos (pessoas com a doença) com maior interesse de participar do que os controles (pessoas sem a doença). No estudo INTERPHONE, talvez os casos usuários mais “assíduos” de telefones celulares estejam mais dispostos a participar do que os casos não tão assíduos ou que não usam nenhum tipo de telefone móvel. O mesmo poderia ser verdade com relação aos controles.

Fator Confundente 

O fator confundente é um ou mais fatores que influenciam o risco de desenvolver uma doença e não é o fator de risco que está sendo estudado.  Por exemplo, se o estudo estivesse pesquisando a relação entre o álcool e as doenças cardíacas, o tabagismo seria um fator confundente porque o cigarro causa sabidamente doenças cardíacas.

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Análise dos resultados

Razão de probabilidade

A razão de probabilidade é uma medida muito usada na epidemiologia.  As probabilidades são as chances em favor de um lado com relação ao outro e a medida é chamada de razão de probabilidade, porque é simplesmente um conjunto de probabilidades dividido pelo outro.

As probabilidades, no contexto epidemiológico, são as chances à exposição (ou de adoecer) em oposição as que não são expostos (ou não doentes).

Caso a doença esteja associada à exposição, a probabilidade (ou chance) de ser exposto no grupo de doentes será maior do que a probabilidade (ou chance) de ser exposto no grupo de controle.

As razões de probabilidade são calculadas criando-se uma tabela 2 x 2, como no exemplo abaixo. 

Fator de risco/exposição Grupo da Doença
  Caso Controle
Utilizam 25(a) 10(b)
Não utilizam 75(c) 90(d)

 

Probabilidades de exposição:

Grupo de caso a÷c = 25÷75 = 1/3

Grupo de controle b÷d = 10÷90 = 1/9

Razão de probabilidade

OU = a÷c = 25÷75 = 1/3 = 3.0
         b÷d = 10÷90 = 1/9 

Intervalo de confiança 

Os limites de confiança são usados para expressar o grau de certeza de um determinado valor médio (nos estudos de casos e controles, normalmente a razão de probabilidade). Por convenção, são usados 95% nos intervalos de confiança, embora possa ser calculado 99% ou outro valor.

Um intervalo de confiança de 95% é o intervalo que incluirá a população real, 95% dos casos.

Por exemplo, a pressão sanguínea diastólica média é 82,696 mmHg (IC de 95% = 80,509 – 84,883).

Neste exemplo, embora a média amostral seja 82,696 mmHg, há 95% de probabilidade que a população esteja entre 80,509 e 84,883. Neste exemplo, a faixa do intervalo de confiança é relativamente pequena, indicando que a média da população não está distante do real, ou seja, há um alto grau de certeza no valor 82,696 mmHg. Por outro lado, se o intervalo de confiança fosse amplo, isso poderia ser um indicativo de que a média real da população está distante do estimado.

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Doenças incluídas no estudo INTERPHONE

Glândula de Parótida
Glioma
Meningioma
Neuroma Acústico

Tumor na glândula parótida (glândula salivar)

O que são glândulas salivares? 

As glândulas salivares produzem cuspe (saliva) e mantêm a boca e a garganta úmidas. A saliva contém minerais que mantêm os dentes saudáveis, ajudam a engolir e facilitam a digestão dos alimentos.

Há glândulas salivares:  

  • Bem abaixo dos lóbulos das orelhas (glândulas parótidas)
  • Abaixo de cada lado da mandíbula (glândulas submandibulares)
  • Embaixo da língua (glândulas sublinguais) 

Há também glândulas salivares menores, que são os pequenos grupos de tecido de glândula salivar presentes na garganta e na boca.

O que é câncer das glândulas salivares? 

O câncer das glândulas salivares está incluído no grupo de cânceres da cabeça e do pescoço. É um tipo raro de câncer. É muito mais comum encontrar tumores benignos nessas glândulas. O tumor canceroso é mais comum na glândula parótida, mas apenas um em cada cinco tumores (20%) encontrados na glândula parótida é canceroso. É bem baixa a incidência de câncer nas glândulas submandibulares e menor ainda em outras glândulas. Os tumores benignos normalmente desenvolvem-se lentamente, durante meses e anos, e são geralmente duros e indolores. Por outro lado, os tumores cancerosos desenvolvem-se mais rapidamente, são dolorosos e mais macios.

Tratamento 

O tratamento no caso dos tumores menos agressivos, que se desenvolvem lentamente, é cirúrgico. A remoção de um tumor da glândula parótida é uma cirurgia que recebe o nome de parotidectomia. Como um nervo importante passa por essa glândula, a cirurgia é delicada. É o nervo facial, que controla o movimento dos músculos da face, inclusive dos olhos e da boca. Um dano nesse nervo pode provocar a queda de uma sobrancelha ou do canto da boca, lábios que não se mantêm juntos e um olho que não fecha como deveria. O cirurgião precisa tomar muito cuidado para isso não acontecer, mas pode ser inevitável. Converse com o cirurgião.

No caso dos tumores mais agressivos e que se desenvolvem rapidamente, pode ser necessária uma combinação de cirurgia e radioterapia. A probabilidade desses tumores se disseminarem para um tecido vizinho e para os nódulos linfáticos do pescoço é maior. Caso isso aconteça, pode ser que seja necessária uma operação para remover esses nódulos do mesmo lado do pescoço, a chamada dissecação do pescoço.. 

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Glioma 

Há cerca de 100 tipos diferentes de tumores cerebrais, cujos nomes referem-se ao tipo de célula onde eles se desenvolvem. A maioria desses tumores desenvolve-se em células que suportam as células nervosas do cérebro, as células gliais. Um tumor nessas células é chamado de glioma.

BENIGNO OU MALIGNO 

Os tumores cerebrais são classificados de acordo com a probabilidade de rapidez de crescimento. Há quatro grupos - grau 1 a 4. As células são examinadas em um microscópio. Quanto mais normal a aparência, mais devagar o tumor no cérebro irá se desenvolver e menor a graduação. Quanto mais anormal for a aparência das células, mais rapidamente ele irá se desenvolver e maior será a graduação. Os gliomas de baixa graduação (1 e 2) são os de crescimento mais lento.

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Meningioma 

Um entre quatro tumores cerebrais em adultos (25%) é um meningioma. Eles são mais comuns em pessoas mais idosas e nas mulheres, e crescem nos tecidos que envolvem o cérebro. São mais encontrados no prosencéfalo e no rombencéfalo. Geralmente são benignos, ou seja, não cancerosos.

Alguns meningiomas são “atípicos”, ou seja, se comportam de forma mais agressiva do que o esperado no caso de meningiomas. Podem se desenvolver pelo tecido do cérebro e voltar após a remoção.

Os sintomas variam muito, dependendo de que local do cérebro se encontram.

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NEUROMA ACÚSTICO

O que é um neuroma acústico? 

Um neuroma acústico (também conhecido como neurinoma ou schwannoma vestibular) é um tumor benigno de crescimento normalmente lento das células “schwann” e que atinge o oitavo nervo craniano, porque passa por um minúsculo canal que conecta o ouvido interno ao cérebro. O oitavo  nervo craniano é responsável pelo equilíbrio e a audição. 

Quando o tumor se expande, ele invade o cérebro, assumindo a forma de uma pêra e pressionando os nervos e o cérebro. Às vezes, pode crescer para ambos os lados, em uma condição genética chama neurofibromatose tipo 2.

Como ele é diagnosticado? 

O neuroma acústico normalmente é detectado quando o paciente se queixa de sintomas como perda auditiva, dificuldade de equilíbrio e zumbido. Em alguns casos, o neuroma acústico já foi detectado durante a investigação de outro problema, como um paciente vítima de um acidente.

Em casos raros, o paciente com neuroma acústico pode não apresentar nenhum dos sintomas acima, apenas dormência facial.

A presença de um neuroma acústico pode ser confirmada com o uso de técnicas de exames sofisticados de imagem.

Como ele é tratado? 

O tratamento varia dependendo de uma série de fatores, como o tamanho e posição do tumor. Às vezes, se o tumor for pequeno e não estiver causando nenhum sintoma, não é necessário se submeter a nenhum tratamento. Na maioria dos casos, a cirurgia é a melhor forma de tratamento para o neuroma acústico. Na maior parte dos casos o tumor é removido totalmente, sem mais tratamento, o que pode evitar a perda de audição para muitas pessoas.

Qual é a incidência de neuroma acústico? 

A incidência é de aproximadamente 1 para cada 100.000 adultos por ano[1], nos países industrializados, embora haja estimativas de 1 para cada 3.500, até 1 para cada 1 milhão de pessoas por ano [2]. 

Qual é a comparação com a incidência de outros tipos de tumor?

Tipo de Câncer Incidência no Reino Unido (per 100,000 per year)
Neuroma acústico 1
Câncer de pulmão 63 [3]
Câncer na mama (mulheres) 134 [4]
Câncer no cérebro e sistema central 8 [5]
Melanoma maligno 12 [6]
[1] Hardell et al. Vestibular Schwannoma, Tinnitus and Cellular Telephones. Neuroepidemiology 2003; 22: 124-129
[2] Christensen et al. Cellular Telephone Use and Risk of Acoustic Neuroma. American Journal of Epidemiology 2004; 159:277-283
[3] http://info.cancerresearchuk.org/cancerstats/lung/incidence/
[4] http://info.cancerresearchuk.org/cancerstats/breast/incidence/
[5] http://info.cancerresearchuk.org/cancerstats/brain/incidence/
[6] http://info.cancerresearchuk.org/cancerstats/melanoma/incidence/ 

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